Sua importância é incontestável

Em meio a tanta novidade no mercado de água mineral, bate a dúvida: o que levar em conta na hora de escolher? Nosso organismo perde, por dia, mais ou menos 2,5 litros de água. Para manter tudo em ordem, é crucial repor o líquido. A nefrologista Camila Rodrigues, do Hospital das Clínicas de SP, observa que, para evitar a formação de pedras nos rins, o tipo de líquido faz toda a diferença. “Pesquisas mostram que o consumo de refrigerantes adoçados aumenta o risco de cálculo renal, enquanto o de água diminui essa propensão”. A fórmula composta de duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio (H2O) participa sem descanso dos processos digestivo, respiratório e cardiovascular. Também desempenha papel fundamental na manutenção do volume de sangue, no controle da temperatura corporal, no transporte de nutrientes e na eliminação de substâncias que não são utilizadas pelo organismo. Nas prateleiras observamos diversas opções de água mineral engarrafada. Este mercado, embora tímido, está em franco crescimento em nosso país. “Trata-se de um fenômeno mundial, incentivado pela tendência de buscar produtos benéficos à saúde”, analisa o geólogo Carlos Alberto Lancia, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais, a Abinam. 

Para garantir a qualidade do produto, o aquífero deve ser rodeado de natureza – nada de fábricas, plantações ou qualquer outro sistema capaz de contaminar o local. Afinal, a bebida extraída do lençol não pode sofrer alterações até chegar ao consumidor. Deve ser retirada da fonte e diretamente envasada. É 100% natural. 

Outro diferencial é que, por ter contato com rochas, o líquido seria mais rico, por absorver sais minerais e os chamados oligoelementos.