Mercado Imobiliário: perspectivas
Com um novo governo, segurança jurídica e maior nível de confiança, o mercado caminha com menos barreiras e mais possibilidades.
Sim, é verdade que faz quatro anos ou mais que os principais meios de comunicação noticiam que o mercado imobiliário está reaquecendo. E, é claro, neste ano de 2019 não poderia ser diferente! Vemos indicadores de aumento nas vendas e na quantidade de lançamentos nas principais regiões do país.
Primeiramente, temos um novo governo, que, gostando ou não, tem trazido sucessivos recordes a Bolsa de Valores e, o principal, tem devolvido a confiança para o empresário e para o consumidor.
Outro ponto que merece nossa atenção é a manutenção da taxa básica de juros (Selic) no patamar de 6,5%, definida na primeira reunião do COPOM neste ano (06/02/2019). Para fator de comparação, em 2017, a taxa básica chegou a bater em 13,75%! Juntamente, temos uma inflação controlada, que fechou o ano de 2018 em 3,75%, ou seja, abaixo do centro da meta do Governo que era de 4,5%. Acompanhada por uma projeção de crescimento do produto interno bruto (PIB) para 2,5% em 2019.
A publicação da Lei 13.786/18 que regulamenta o famoso distrato imobiliário, traz a segurança jurídica necessária ao incorporador, que não conseguia a previsibilidade de caixa necessária para dar andamento a projetos e manter as finanças da empresa saudáveis.
Pela nova lei, a incorporadora pode reter até 50% do valor pago, caso o novo imóvel tenha sido adquirido na planta e em regime de patrimônio de afetação.
Imóveis até R$ 1,5 milhão: No médio/alto padrão, também temos movimentos que sinalizam uma melhora, como o novo teto para financiamento de imóveis na modalidade SFH, que permite a utilização do FGTS e concebe juros menores que os praticados pelo SFI. Até o final de 2018, o valor máximo do imóvel a ser financiado era de R$ 800 mil a 950 mil, a depender da região do país. Atualmente, esse teto é de R$ 1,5 milhão para todo o Brasil.
Pró-cotista x SFH: Ao passo que a Caixa aplica juros de mercado para médio e alto padrão, bancos privados como Bradesco e Santander, estão em processo de abertura de suas linhas pró-cotista, oferecendo ao consumidor que não se encaixa no MCMV, mais uma modalidade de crédito frente ao SFH. Porém, os juros da pró-cotista não estão atrativos neste momento, estando altos frente aos praticados no SFH. A esperança é que, no decorrer dos próximos meses, esses juros baixem por efeito da concorrência entre as instituições financeiras.
Tags: Serviço
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- Thursday, May 2, 2019
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